A partir desta semana a Casa do Joquim dedicará as noites de segunda-feira exclusivamente para apresentações de esquetes, monólogos e performances teatrais. “Vamos tornar a colocar em prática a proposta original da Casa, de ser um espaço cultural e não apenas um bar. Quem quiser pode pedir uma cerveja, mas avisamos de antemão que a noite será para o teatro, não haverá música”, adianta Cleber Sadoll, um dos proprietários do estabelecimento que completa um ano de existência no dia 1° de abril. A estreia de Segunda do teatro na Casa do Joquim será com um esquete apresentado por acadêmicos do curso de Teatro Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
O esquete de 18 minutos de duração é uma colagem de cenas da peça Rasto atrás, de Jorge Andrade. Trata da relação difícil e conflituosa, que se estende por quase quatro décadas, entre pai e filho. “Buscávamos um desafio e encontramos um bem grande: somos três mulheres interpretando homens e de idades bem diferentes das nossas. Um prato cheio para experimentação”, disse Joice Lima, que interpreta o rústico e conservador João José, em quatro fases de sua vida. O filho Vicente é interpretado por Neusa Kuhn (aos 43 anos), Valéria Fabres (aos 23 anos) e Franciele Neves (aos cinco e 15 anos). Paulo Alfrino Borba marca o tônus das cenas com acompanhamento musical de uma viola.
A montagem resultou de um trabalho desenvolvido nas aulas do quarto semestre da faculdade, na disciplina de Interpretação Teatral II, ministrada pelo professor Paulo Gaiger. Ideias e propostas dos maiores teatrólogos de todos os tempos, tais como Constantin Stanislawski, Antonin Artaud, Jerzy Grotowski, Eugênio Barba, Peter Brook e Augusto Boal, serviram de material para debates e experimentação. “Acima de tudo, contudo, foram de extrema importância para as montagens as reflexões sobre o caráter, o valor, o entorno social e político de nosso tempo e de épocas referidas que devem estar presentes na concepção de personagem e situação dramática: os temas transversais que compõem o eixo brechtiano apoiam-se na consciência social e política, na conduta ética, na solidariedade e na indignação frente à injustiça”, reflete Gaiger.
O esquete de 18 minutos de duração é uma colagem de cenas da peça Rasto atrás, de Jorge Andrade. Trata da relação difícil e conflituosa, que se estende por quase quatro décadas, entre pai e filho. “Buscávamos um desafio e encontramos um bem grande: somos três mulheres interpretando homens e de idades bem diferentes das nossas. Um prato cheio para experimentação”, disse Joice Lima, que interpreta o rústico e conservador João José, em quatro fases de sua vida. O filho Vicente é interpretado por Neusa Kuhn (aos 43 anos), Valéria Fabres (aos 23 anos) e Franciele Neves (aos cinco e 15 anos). Paulo Alfrino Borba marca o tônus das cenas com acompanhamento musical de uma viola.
A montagem resultou de um trabalho desenvolvido nas aulas do quarto semestre da faculdade, na disciplina de Interpretação Teatral II, ministrada pelo professor Paulo Gaiger. Ideias e propostas dos maiores teatrólogos de todos os tempos, tais como Constantin Stanislawski, Antonin Artaud, Jerzy Grotowski, Eugênio Barba, Peter Brook e Augusto Boal, serviram de material para debates e experimentação. “Acima de tudo, contudo, foram de extrema importância para as montagens as reflexões sobre o caráter, o valor, o entorno social e político de nosso tempo e de épocas referidas que devem estar presentes na concepção de personagem e situação dramática: os temas transversais que compõem o eixo brechtiano apoiam-se na consciência social e política, na conduta ética, na solidariedade e na indignação frente à injustiça”, reflete Gaiger.
Serviço:
O quê: Rastro Atrás, de Jorge de Andrade
Quando: Hoje, Dia 22, às 21h
Onde: Casa do Joquim, Rua Gal. Telles, 755 - entre Andrade Neves e 15 de Novembro
Ingresso: R$ 3,00
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